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11/07/2024

Paulo Bagunça e a Tropa Maldita (1973)

Paulo Bagunça e a Tropa Maldita foi um grupo musical brasileiro formado no Rio de Janeiro em 1969.

Oriundos da Cruzada de São Sebastião, na cidade do Rio de Janeiro, o grupo no início se chamava Muruê de Ipanema, depois boi rebatizado como Patota Maldita e por último Tropa Maldita.

Em 1972, o grupo ganhou o Festival de Inverno do Teatro Casa Grande organizado pelo ator, escritor, produtor e sambista Haroldo Costa. Além de Bagunça, cantor e principal compositor, a banda contava com Guerra (atabaque), Oswaldo (violão), Gelson (bongô) e Flávia (baixo). Até a gravação do único disco, a banda destacou-se na cena underground do Rio de Janeiro, realizando shows no Teatro de Bolso e outros locais.

O grupo era liderado por Paulo Soares Filho (Paulo Bagunça), que trabalhava durante o dia como salva vidas e a noite tocava nos bares da orla marítima. Em 1973, o selo Continental lançava um disco estranho, com o nome da banda bem grande na capa: Paulo Bagunça e A Tropa Maldita, que fez especialmente a cabeça da galera roqueira.

A expressão Bagunça já era uma certa provocação, Tropa Maldita, então, nem se fala, mas o mais intrigante era mesmo o som dos caras, que a mídia da época classificava de "pop eletrônico". O disco não podia ser mais emblemático e futurista, fundindo as influências mais estranhas, indo de Jorge Ben aos ingleses do Traffic, passando por percussão afro, levadas de jazz e outros sons soul da época.

Em 1972, em entrevista à primeira versão da revista Rolling Stone, o próprio Bagunça definia sua música como algo "que vem lá de dentro, do coração, da caverna, dos sonhos e dos pesadelos". Na mesma época, Nelson Motta destacava o humor da banda, e outros críticos identificavam influências de Bob Dylan, John Mayall e outros expoentes da época. Apresentados como "o som negro do Harlem carioca", Paulo Bagunça e a Tropa Maldita não conseguiram ir muito além depois de gravar o LP, que só teve uma faixa tocada em rádio, o samba "Madalena", ainda assim porque, segundo Oswaldo Macau, o radialista Adelson Alves resolveu apoiar o grupo. Paulo morreu em 2015 aos 72 anos. Texto: Bandas de rock relíquias.
 
01. Apêlo
02. Grinfa Louca
03. Olhos Risonhos
04. Microfones Metálicos
05. Tramba
06. A Mente
07. Olhar Animal
08. Madalena
09. Mensageiro
10. Cristina

(192Kbps)

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