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25/05/2024

Asoka (1971)

Uma interessante mistura de música psicodélica com texturas de blues e hard rock é o que se encontra neste grupo sueco. Alguns momentos soam bastante pesados, com inusitado andamento e destaque para uma eficiente produção. As músicas são cantadas tanto em inglês como em sueco, o que dá um charme incomum na parte vocal, porém o destaque é o trabalho instrumental que é bastante interessante em boa parte da execução de todas as nove músicas do disco. A primeira tem o título de Psykofoni for Ekogitarr Och Poporkester e começa com uma marcação de baixo e bateria bastante acentuada e com um solo de guitarra psicodélico que pontua todo o início da música. Após uma quebrada no andamento, a guitarra abre o espaço para um órgão Hammond que executa um interessante diálogo com a guitarra. A próxima é Leave Me, com uma levada mais suingada, onde novamente o destaque é o trabalho do baixista e do baterista. Na sequência, temos Sevenssson Blues que pelo título parece ser um daqueles hard blues, porém o que vemos é um riff de órgão sobreposto a uma marcante percussão, com um baixo solando o tempo inteiro e com um vocal bastante agudo. A mais freak do disco.
 

Quando se acha que o disco não pode mais surpreender, eis que surge 1975, com um começo soando como grupos ingleses dos anos 1960 e um trabalho de piano com clima jazzístico. If You Fell é novamente guitarra dialogando com o órgão e um inusitado solo de violino no meio da música. Uma melodia contagiante inicia a faixa seguinte, Tvivlarem, conduzida pelo órgão e vocal, fazendo com que esta seja a música mais palatável do disco. I’m Trying (To Find a Way to Paradise) é um ótimo hard levado pelo órgão e rápidos solos de guitarra, lembrando bastante o Deep Purple na época do Machine Head e com um final surpreendente. O disco foi relançado em CD nos anos 1990 inclusive trazendo oito faixas bônus. Como balanço final, o Asoka não chega a ser considerado um clássico do rock raro da época, mas não tem como negar que se trata de um álbum bem agradável e que coloca a Suécia no mapa mundial do rock no período. Em 2004, o grupo voltou às atividades, inclusive tendo gravado um álbum em 2007 com o inusitado e óbvio nome de 36 Years Later. Fonte: Livro, O Maravilhoso e Desconhecido Mundo do Rock - Vol. 1, por Wagner Xavier.

Integrantes.

Robban Larsson (Guitarra)
Patrick Erixcon (Vocais, Bongos)
Claes Ericsson (Piano, Órgão)
Kent "Tjobbe" Bengtson (Baixo)
Alf "Patolino" Bengtson (Bateria)
Bosse Winberg (Guitarra Steel)
 
  
01. Psykofoni För Ekogitarr Och Poporkester (2:11)
02. Ataraxia (3:23)
03. Leave Me (3:32)
04. Svensson Blues (3:26)
05. 1975 (3:46)
06. If You Feel (4:22)
07. Tvivlaren (4:34)
08. I'm Tryin' (To Find A Way To Paradise) (6:15)
09. Psykofoni För Ekogitarr Och Poporkester (Reprise) (2:46)

Opção 1. Opção 2.



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